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10/01/2012 13h50

Omundô emociona plateia do Paiol

O grupo Omundô lotou o Teatro do Paiol na última segunda-feira (9), em mais uma das atrações que fazem parte da programação da 30ª Oficina de Música de Curitiba.

O show “Música dos Povos” contemplou um programa composto por sons de várias regiões, entre elas Brasil, França, Bulgária, Síria, Rússia, Grécia, Estados Unidos, Noruega, Romênia, Rússia, Ucrânia, Madagascar, Rajastão, Marrocos e África do Sul.

 A expectativa era grande para a entrada do grupo e, assim que o show começou, os instrumentos e vozes afinados contagiaram a plateia. Sons das flautas doce e transversal, acompanhadas da força da percussão, baixo, guitarra, violino, violoncelo, provocaram várias reações. O que se viu foram pessoas de olhos fechados, batendo os pés no chão numa espécie de transe musical. No semblante dos músicos e cantores era clara a satisfação com a receptividade do público, que permanecia em plena sintonia sonora.

Para Gleedes Lopes, que aplaudia e pedia bis o tempo inteiro, assistir ao grupo foi uma experiência inesquecível. Ela acompanha pela primeira vez os concertos da Oficina de Música. “Não conhecia o grupo foi impressionante. Senti meu coração bater mais forte”, disse Gleedes.

Já para a estudante Maísa Cardoso, os instrumentos de sopro são os que mais atraem. Ela sempre participa da segunda fase da Oficina, que tem apresentações de Música Popular Brasileira. “Essa é a primeira vez que participo da fase erudita. Sou fã do Omundô”, comentou.

Muitos assistiam ao grupo pela primeira vez. A turista Isabela Cardoso, vinda de Londrina, também não conhecia o Teatro do Paiol. “Hoje foi uma ótima escolha ter vindo conhecer o teatro e, ao mesmo tempo, ter a oportunidade de participar de um evento tão grande como a Oficina”, afirmou Isabela.

Para o músico do grupo Eduardo Mello foi empolgante ver todos os lugares ocupados. “É a terceira vez que tocamos e o público sempre responde bem ao repertório, mesmo sendo o público da fase erudita da Oficina. Tocar no Teatro do Paiol é incrível porque é um local sonhado por muitos artistas”, ressaltou o baixista Eduardo.

Ao final da apresentação, o diretor geral do grupo e idealizador do projeto, Plínio Silva, afirmou que ficou satisfeito com o resultado. “Foi o melhor local para tocar esse tipo de repertório, ainda mais com uma plateia que também é composta por músicos”, salientou.

Colaboração de Mariana Lima