Bastidores do primeiro dia de Oficina de Música
Flautas transversais, trompas, violinos e contrabaixos são apenas alguns dos muitos instrumentos que estavam sendo afinados nas coxias do Teatro Guaíra, minutos antes da grande apresentação do Concerto de Abertura da 30ª Oficina de Música de Curitiba, a cargo da Camerata Antiqua de Curitiba.
O clima nos bastidores era diferente em cada camarim e sala de ensaio. De um lado, músicos conversavam animadamente enquanto lanchavam. De outro, tensão, concentração, escalas sendo repassadas e instrumentos sendo testados. Tudo nos mínimos detalhes para garantir o sucesso do espetáculo.
Entre os veteranos, a integrante da Camerata, a violinista Helena Carolo, que desde os 18 anos faz parte do grupo. Além de se apresentar a cada edição, a musicista já participou como aluna. As oficinas, aliás, fazem parte do currículo da maior parte dos músicos que abriram o evento. Edivaldo Chiquini, trompista, foi professor de prática de Banda Sinfônica por 12 anos. Para ele, a Oficina é uma oportunidade única para os estudantes de música. “Eles podem entrar em contato com os melhores professores do mundo. Dificilmente esses jovens conseguiriam ter aulas com tantos profissionais renomados internacionalmente”, afirma. Professor e ex-aluno, Chiquini ressaltou ser muito gratificante poder se apresentar na abertura do evento. “É uma conquista”, falou sorrindo. Silvio Jackel Neto, flautista, fez sua estreia. “É a primeira vez que divido o palco com uma solista que toca piano e rege ao mesmo tempo”, comentou a respeito de Cristina Ortiz. Além de tocar com a Camerata, Neto vai participar das oficinas como ouvinte.
Minutos antes de o maestro português Osvaldo Ferreira entrar no palco, era possível ver sua concentração. Entre um copo de água e outro, contou que estava “metendo água” antes da apresentação para não “meter água” na hora ”H”. Segundo ele, essa é uma expressão usada em Portugal para quando uma coisa dá errado. Brincadeiras à parte, Osvaldo Ferreira estava prestando muita atenção no que acontecia no palco. Cantarolava a melodia juntamente com os instrumentos. “Os ensaios são muito prazerosos. É maravilhoso ter a Cristina tocando com a gente, especialmente quando completamos 30 edições. Queremos que elas sejam muito bem comemoradas”.
Colaboração de Laís Graf
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