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10/01/2012 13h44

Segunda noite da Oficina com o Fry Street Quartet

Foto: Luiz Cequinel

A noite da última segunda-feira (9) contou com a apresentação do quarteto de cordas norte-americano Fry Street. Composto por dois violinos, uma viola e um violoncelo, o grupo brilhou no teatro do Canal da Música.

A plateia estava cheia, tanto de alunos das oficinas quanto de apreciadores de música. Num primeiro momento, o quarteto tocou peças de Aaron Copland e Dmitri Shostakovitch. O público adorou e aplaudiu muito. Também não é para menos. O grupo toca com sentimento. Em meio a staccatos e acordes, era possível ver que os músicos não estavam apenas reproduzindo o que constava das partituras, mas sim tocando com emoção.

Após uma pequena saída do palco, o grupo voltou para executar uma obra de Johannes Brahms e, novamente, recebeu muitos aplausos.  

Além de se apresentarem, os músicos também participam como professores da 30ª Oficina de Música. O aluno da violoncelista Anne Francis, Pedro Szulak, acompanhou a apresentação do quarteto e adorou. Segundo ele, o concerto de ontem foi muito bom, assim como no ano passado. Szulak afirma que “os músicos são muito expressivos”. Essa é a segunda vez que o aluno participa da Oficina.

Rebecca McFaul, violinista e professora na Oficina pela terceira vez, contou que neste ano ela já viu alguns rostos conhecidos de eventos anteriores. “É muito bom ver que estudantes que já estiveram nas outras Oficinas retornaram. Além disso, é maravilhoso ver que eles estão cada vez melhores”, ressaltou.

Assim como os outros professores, Anne Francis enfatizou que a Oficina de Música é muito importante, tanto para os estudantes quanto para aqueles que estão ministrando aulas. Assim como Rebecca, Anne também aponta que os alunos estão evoluindo ao longo das edições da Oficina.

O violista Bradley Ottesen disse que adora participar da Oficina e acha muito bacana trabalhar com os alunos do Brasil. Segundo o músico, “eles são muito animados e sempre querem aprender mais”. Ottesen tem até uma história para contar sobre essa dedicação. Na primeira vez que veio dar aulas na Oficina, precisou, num dado momento, dedicar mais atenção a alguns alunos que estavam tendo dificuldade para aprender um trecho da música. Sendo assim, disse que os outros colegas poderiam sair da sala para um intervalo. “Ninguém quis sair. Todos que estavam na aula continuaram para revisar o que já tinham aprendido”, lembrou o instrumentista.

Colaboração de Laís Graf