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15/01/2013 17h17

Com simpatia e versatilidade musical, quinteto norte-americano de metais diverte público da 31ª Oficina de Música de Curitiba

Foto:Fernando Augusto

 

“Se você não gostar de alguma peça que estivermos tocando, mantenha-se sentado, e espere uns minutinhos que, com certeza, alguma outra vai te agradar”, disse com bom humor o trompetista Richard Illman ao apresentar nessa segunda-feira (14), o quinteto Millenium Brass, dos EUA, ao público que lotou o Teatro Paiol. Além de Illman, o grupo reúne também outros quatro instrumentistas do naipe de metais que estão atuando como professores na Oficina de Música de Curitiba: Richard Kelley (trompete), Lisa Ormston Bontrager (trompa), Scott Hartman (trombone) e Marty Erickson (tuba). Carismáticos, os músicos demonstraram virtuosismo e versatilidade em um programa diversificado, que incluiu música clássica, jazz e canções populares brasileiras. 
 
A peça que abriu o concerto foi “Every Valley Shall Be Exalted (Messiah)”, de Georg Friedrich Händel, que tem como tema a vida de Jesus Cristo; seguida por “Rondo”, de Wolfgang Amadeus Mozart, com destaque para o solo de trompa de Lisa; “Second Suite for Band”, do compositor inglês Gustav Holst, executada em três movimentos; e “Ewald Quintet for Brass nº 2”, de Victor Ewald. 
 
As peças seguintes, como o medley de composições folclóricas de Stephen Foster; “Prelude to Act 1”, de Georges Bizet, originalmente escrita para piano, mas brilhantemente adaptada pelo grupo para metais; e “Czardas”, de Vittorio Monti, na qual o solo de violino foi substituído pelo solo de tuba de Erickson, empolgaram o público. 
 
Sob aplausos e gritos de “bravo!”, o quinteto voltou ao palco para a segunda e mais emocionante parte do concerto. “Acho que vocês conhecem essas”, brincou Illman. Executaram, então, as brasileiríssimas “Chega de Saudade”, de Tom Jobim e “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso. Mais uma vez ovacionados, despediram-se comovidos do público que, se pudesse, assistiria a tudo mais uma vez.
 
Entre os espectadores que lotaram o espaço, estiveram presentes o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli, e a diretora artística da 31ª Oficina de Música, Janete Andrade. Esta elogiada pelo escultor Alfi Vivern (64), pelo trabalho a frente da Oficina. “Mais uma vez, Janete e equipe estão de parabéns. A programação está excelente e o evento traz grandes espetáculos, como esse que acabamos de assistir”, disse. Opinião compartilhada por seu amigo, Claudio Rosnikof (48). “Não posso escolher um único momento do concerto, gostei de absolutamente tudo”, afirmou. 
 
 
A 31ª Oficina de Música de Curitiba é uma realização do Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Fundação Cultural e Prefeitura de Curitiba, Governo do Estado do Paraná, Ministério da Cultura e Governo Federal, com o patrocínio da Petrobras e da Sanepar, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. A 31ª edição conta ainda com o apoio cultural das seguintes instituições: Ano Brasil Portugal, Casa da Música de Portugal, Centro Cultural Teatro Guaíra, Conservatório de Lyon, Consulado Geral da República da Polônia em Curitiba, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Faculdade de Artes do Paraná, Família Farinha, Goethe-Institut Curitiba, Jasmine Alimentos, Musicamera Produções, Orquestra Filarmônica de São Petesburgo, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Paraná, Rádio e Televisão Educativa do Paraná – E-Paraná, Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná e Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
 
Mais informações sobre a 31ª Oficina de Música de Curitiba nos sites: 
 
www.oficinademusica.org.br
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