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29/01/2013 19h16

Brasilidade orquestrada

Foto: Luiz Cequinel

Aos 18 anos, enquanto ouvia o disco Os Pianeiros - Antonio Adolfo abraça Ernesto Nazareth, a cantora Suzie Franco se deparou com a canção Bambino, na qual participava o também cantor, Zé Luiz Mazziotti. Apaixonou-se perdidamente pela qualidade vocal do convidado. Alguns anos depois, em um evento no Teatro Guaíra, conheceu, finalmente, o dono daquela voz, e o convidou para um dueto. O encontro, realizado em 2012, marcou em grande estilo a comemoração dos 40 anos do Teatro Paiol. E a afinidade entre os dois foi tanta que, um ano depois, voltaram a se reunir. No mesmo palco, mas dessa vez para celebrar a 31ª edição da Oficina de Música de Curitiba.

Em Camerata Brasil, a ideia é estabelecer um diálogo entre gêneros de canção da música erudita e da música popular brasileira, conferindo a esta um tratamento camerístico. O encontro desses universos se dá por meio da instrumentação, na qual três instrumentos que transitam por esses dois mundos – piano, violão e contrabaixo acústico -, se unem a outros mais característicos da música de concerto – violino, viola e violoncelo.

O repertório do espetáculo transita por canções de compositores consagrados nacionalmente, como Tom Jobim, Chico Buarque e Cartola; contempla obras quase inéditas de novos talentos, como Paulo Baiano e Mário Sève; abre, ainda, espaço fundamental para a música paraense de Iso Fischer, Etel Frota e Marcelo Sandmann; e revisita canções eruditas de Heitor Villa-Lobos e Cláudio Santoro.

A doce voz de Suzi e o timbre quente de Mazziotti provocam emoções e combinam muito bem. Juntos no palco parecem dar um novo significado a canções que marcaram a história da música nacional. A plateia, encantada, aplaudia a cada término. Em canções mais animadas, como Doce de Coco, de Jacob Bittencourt e Heminio Bello de Carvalho, até arriscavam o papel de backing vocals.

Camerata Brasil contou também com a direção musical e arranjos de Vicente Ribeiro, e os talentos dos músicos Vinícius Chamorro (violão), Winston Ramalho (violino), Marcelo Lemos (viola), Romildo Weingartner (violoncelo) e Marsal Nogueira (contrabaixo).

A 31ª Oficina de Música de Curitiba é uma realização do Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Fundação Cultural e Prefeitura de Curitiba, Governo do Estado do Paraná, Ministério da Cultura e Governo Federal, com o patrocínio da Petrobras e da Sanepar, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. A 31ª edição conta ainda com o apoio cultural das seguintes instituições: Ano Brasil Portugal, Casa da Música de Portugal, Centro Cultural Teatro Guaíra, Conservatório de Lyon, Consulado Geral da República da Polônia em Curitiba, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Faculdade de Artes do Paraná, Família Farinha, Goethe-Institut Curitiba, Jasmine Alimentos, Musicamera Produções, Orquestra Filarmônica de São Petesburgo, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Paraná, Rádio e Televisão Educativa do Paraná – É-Paraná, Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná e Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Mais informações sobre a 31ª Oficina de Música de Curitiba nos sites:

www.oficinademusica.org.br

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