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17/01/2013 17h15

Concerto de música barroca torna inesquecível a primeira semana da Oficina de Música

Concerto de Música Antiga I "Mosly Bach" / Foto: Luiz Cequinel

O concerto “Mostly Bach”, apresentado pela Orquestra Barroca e Collegium Vocale da 31ª Oficina de Música nessa quarta-feira (16), na Capela Santa Maria Espaço Cultural, mostrou que a música, sem sombra de dúvidas, é uma linguagem universal. Ao palco, subiram músicos das mais diversas nacionalidades que, com virtuosismo e paixão, executaram obras do compositor alemão Johann Sebastian Bach.

A Capela Santa Maria, como em todos os eventos realizados por lá nessa edição da Oficina, estava lotada. Cerca de duas horas antes do espetáculo, já não havia mais ingressos. Tanta expectativa era justificável. Bach, que até o século XIX foi pouco prestigiado, hoje é considerado o maior nome da música barroca, e é visto por muitos como o maior compositor de todos os tempos.

Além disso, os músicos que interpretariam suas obras naquela noite mereciam prestígio. Entre eles, o diretor artístico da fase de Música Antiga da Oficina e também violinista, Rodolfo Richter; os argentinos Juan Manuel Quintana, que na ocasião assumiu a direção do coro, e Diego Nadra (oboé); os norte-americanos Andrew Fouts (violino) e Phoebe Carrai (violoncelo); o australiano Nicholas Parle (cravo); e a inglesa Rachel Brown (flauta).

Aos poucos, as luzes da Capela foram diminuindo e, antes mesmo que músicos tomassem seus lugares no palco e afinassem os instrumentos, o público já os aplaudia.

A primeira peça do programa foi a Cantata 131, regida por Quintana e executada pelas vozes do Collegium Vocale, com solos de tenor e baixo. A segunda, o Concerto para Dois Violinos 1043, agraciado pelos solos virtuosos de Richter e Fouts, e pela intensidade de Phoebe. Em Concerto de Branderburgo nº 5, o cravo de Parle assumiu o papel principal no primeiro movimento, para no segundo e terceiro, unir-se aos belíssimos solos de flauta e violino. O ponto alto da apresentação, no entanto, foi o Concerto para Violino e Oboé. De uma riqueza polifônica e ampla gama de emoções, a obra encerrou a apresentação do núcleo de Música Antiga da Oficina de forma intensa e vivaz.

Hipnotizada, a plateia despertou aplaudindo em pé a performance dos músicos. O silêncio, que até então dominava a atmosfera da Capela, era rompido por adjetivos como “muito bom”, excelente e maravilhoso. Mais uma vez, a música cumpria seu papel encantador. Deleite puro para os que estavam presentes.


A 31ª Oficina de Música de Curitiba é uma realização do Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Fundação Cultural e Prefeitura de Curitiba, Governo do Estado do Paraná, Ministério da Cultura e Governo Federal, com o patrocínio da Petrobras e da Sanepar, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. A 31ª edição conta ainda com o apoio cultural das seguintes instituições: Ano Brasil Portugal, Casa da Música de Portugal, Centro Cultural Teatro Guaíra, Conservatório de Lyon, Consulado Geral da República da Polônia em Curitiba, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Faculdade de Artes do Paraná, Família Farinha, Goethe-Institut Curitiba, Jasmine Alimentos, Musicamera Produções, Orquestra Filarmônica de São Petesburgo, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Paraná, Rádio e Televisão Educativa do Paraná – É-Paraná, Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná e Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Mais informações sobre a 31ª Oficina de Música de Curitiba nos sites:
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